Trono Sagrado

Entrei em seu templo, sentei em seu trono e contemplei

Contemplei a armadilha de carne em que estamos presos

Contemplei o vício das almas em reencarnar

Contemplei a falha das percepções limitadas pelas próprias experiências

Contemplei o ciclo das velhas memórias se esvaindo para dar lugar às novas

Contemplei a luta eterna entre novos e velhos valores

Contemplei a maldição da metamorfose eterna, ambulante e imortal

Contemplei o cinismo do Caos a quem todos chamam de Deus

Por fim, me limpei, subi as calças e saí

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