Eu não sabia que o baião tem uma rainha

Ontem eu fui assistir às apresentações das quadrilhas do Arraiá da Cumade Chica no José Walter, muito bem acompanhado com a Fabrícia e o meu eterno professor Lucineudo Machado. Arraiá muito tradicional, que neste ano está na sua quadragésima quarta edição, e que na noite de ontem contou com as apresentações de duas quadrilhas juninas, sendo uma delas a Junina Babaçu.

Esse era o meu ponto de vista da plateia:

Jpeg

Eu não tenho palavras para descrever esse espetáculo, foi uma experiencia visual-auditiva-cultural maravilhosa, das sapatilhas laranjas ao batom vermelho com glitter, cada dançarino transpirava glamour, cada detalhe que eu olhava enchia os meus olhos, e olhar pro todo quase me fazia lacrimejar.

O tema esse ano era a história do Baião, eu tenho que confessar, com 8 anos de dança de salão, eu achava que esse era um tema que eu entendia, descobri  ontem que não, Junina Babaçu me ensinou ontem que Luiz Gonzaga não compôs o hino Asa Branca sozinho, na verdade ele compôs junto com o compositor Humberto Teixeira, e que o Baião não só tem um rei, como também uma rainha, a cantora Carmélia Alves.

Ficou bem nítido pra mim que todos ali, dançarinos, banda e equipe de suporte lapidaram exaustivamente esse espetáculo. A banda e os dançarinos mostravam emoção a cada trecho cantado, os dançarinos mostravam técnica corporal e presença de palco a cada segundo, a equipe de suporte sabia exatamente o que deveria fazer em cada mudança de cenário e figurino, o tipo de sintonia que eu sei que só se alcança com muito suor e empenho.

É possível conferir a apresentação gravada e disponibilizada no canal da Junina Babaçu no youtube, mas lembrando que nada substitui o ao vivo.

Estou muito ansioso pra ver o trabalho dessa equipe no ano que vem, e já com saudade da apresentação desse ano.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *