Ao quebrar da sétima onda depois da meia noite
Da espuma do mar forma-se seu uniforme
Calça, blusa e boina branca
Da terra vem seu corpo
Levanta-se o veio marinheiro
Sua presença emana alegria
Sua áurea vibra felicidade
Suas histórias atraem multidões
Seus quitutes encantam os paladares
Quando ele chega
Os copos se enchem das mais intensas bebidas
As conversas se inflamam dos mais variados assuntos
Os salões se acendem das mais inspiradas danças
Pois ele é a própria boemia encarnada
Seu espírito livre vagueia pelas noites
Avivando a tudo e a todos
E para os bebuns solitários em noites frias, ele oferece
Mizifio, um marafo?
Nossa que carinho ☺️ ” mizifio” acho tão acolhedor
Me encanta o uso dos verbos no PRESENTE, como se o seu pai continuasse VIVO!
Belo texto, parabéns!