A Iniciaçao

Acordei com uma intensa luz solar, embora muito forte em luminosidade, não era quente, ou pelo menos o ar não estava quente. Percebi que estava em cima de uma pedra em formato de mesa e levantei assustado, até onde lembrava, tinha dormido em casa, no meu quarto, na minha cama. O chão era coberto por uma grama muito verde e bastante úmida. Seria esse o mesmo lugar onde encontrei a mulher baixinha, peituda e de orelhas pontudas?

A pedra onde eu estava deitado era muito bem esculpida para formar uma mesa, ou seria um altar? Para variar eu estava completamente nu. Observei o meu entorno, formando um círculo ao redor da mesa de pedra havia 7 estátuas de anjos, completamente nus, com asas enormes e pirocas em riste. Lentamente me aproximei de uma delas, de perto era ainda mais bonita. Toquei em seu abdome e desci a mão até o cacete de pedra, encarando o membro pedregulhoso, senti uma vontade insana de beijá-lo. Como se eu fosse viciado naquilo e estivesse em abstinência. Beijei a ponta da cabeça e a mágica aconteceu. Rapidamente a estátua mudou de cor e ganhou vida. 

Ela me deu um abraço muito apertado sem dizer nada, seu penis continuava tão duro e imponente como quando estava em seu estado petrificado. Como se estivesse muito grato por eu tê-lo libertado. Ela segurou minha mão e disse algo. Uma língua esquisitíssima, que parecia ter apenas consoantes, completamente impossível para um ser humano normal, mas de algum modo, não sei explicar como, mas de algum modo eu entendi o que ele disse. Nós precisávamos libertar os outros. Um a um, beijei cada penis de pedra, até completar o círculo e todos despertarem.

Completada a tarefa, todos me abraçaram coletivamente, de forma um tanto desengonçada pelo encontro de tantas asas, talvez estivessem até se machucando naquele amontoado, mas estavam felizes e gratos demais para pensarem nisso, os respectivos paus estavam igualmente felizes, todos ostentando a mesma potência de quando estavam petrificados. O abraço foi longo e amoroso, alguns pareciam estar com os olhos marejados. 

O primeiro que libertei falou novamente, entendi que era para eu me ajoelhar. Dobrei os joelhos, juntei as mãos e olhei para cima. Os sete começaram a se masturbar ferozmente, como se estivesse com pressa. Todos apontaram seus instrumentos para mim, especificamente para o meu rosto. Quase que ao mesmo tempo todos soltaram seus jatos, acompanhados por gemidos que se somavam em uma deliciosa sinfonia de prazer. 

Os jatos eram muito volumosos e alcançavam grandes distâncias, a maior parte acertando o meu rosto com precisão. A cor era completamente diferente de qualquer outra porra, parecia glitter prateado, condensado em um líquido muito espesso. Quando todos terminaram, não era mais possível ver o meu rosto, pois estava completamente coberto por uma grossa camada da porra dos anjos. Era como se eu fosse um cálice para armazenar tudo aquilo. 

Tudo já era suficientemente absurdo até aquele momento, mas ainda assim eu não esperava pelo que aconteceria em seguida. Cada um deles veio até mim e lambeu o meu rosto, retirando um pouco do conteúdo. Senti uma queimação nas minhas costas e algo se contorceu, como se meus ossos se prolongassem. Por fim, meu rosto estava completamente limpo, quando me levantei, percebi que agora eu também possuía um par de asas. Aquilo era algum tipo de iniciação?

Meu pau agora também estava duro como pedra. Todos os outros ainda estavam eretos também. O primeiro anjo que libertei apontou para o seu e falou novamente. Então todos começaram a se masturbar novamente, mas dessa vez apontando as rolas para o céu, entendi que também deveria fazer o mesmo e comecei o trabalho manual. Quando o ápice finalmente chegou, os jatos pareciam lasers prateados em direção aos céus, cada um disparou um único jato, porém muito mais demorado que o normal, com prazer igualmente mais demorado.

Os lasers atingiram as nuvens, estas então ficaram cinzas, como nuvens de chuva, e alguns segundos depois começou uma fina chuva de porra prateada. Todos se ajoelharam, abriram os braços e se inclinaram em direção aos céus. Todos estavam rindo e chorando ao mesmo tempo, embora eu ainda não compreendesse a situação, percebi que estava diante de algo divino. 

Percebi que vários pontinhos começaram a aparecer no distante horizonte do céu, eram muitos, impossível de contar, centenas, talvez milhares. Não tardou muito até que os pontinhos se aproximaram o suficiente para que fosse possível reconhecer suas formas. Eram outros anjos que se aproximavam com uma velocidade incrível. Todos desceram e pareciam estar muito felizes em nos ver, talvez até maravilhados, encantados. Todos nus e nitidamente muito excitados. Para comemorar o que quer que tenha acontecido ali, todos transaram com todos por vários dias seguidos.

One Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *